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“...Mestre, que eu tenha vista.” Marcos 10.51



“...Mestre, que eu tenha vista.” Marcos 10.51


Você consegue ver as ilusões sociais que estão ao seu redor? E as que estão no seu interior? Você consegue perceber a extensão e a profundidade dessas ilusões? Tem noção de como elas, sutilmente, afetam a sua vida?


Aprender a ver além da tortuosidade e das fantasias criadas pelas ilusões que nos cercam assim como daquelas que estão dentro de nós é uma das tarefas mais importantes às quais os cristãos verdadeiros se dedicam no contexto social em que estamos inseridos atualmente. Por isso também foi escrito em Provérbios 4.25: "Os teus olhos olhem direito, e as tuas pálpebras olhem diretamente diante de ti.". Em outras palavras, esse verso está nos incentivando a cultivar a capacidade de ver todas as coisas (tanto aquelas que estão ao nosso redor quanto aquelas que estão dentro de nós) como elas realmente são, e não como nós gostaríamos que elas fossem, ou como a sociedade e até mesmo algumas congregações nos iludem a pensar que são ou que deveriam ser.


Nunca antes na história da humanidade o verdadeiro cristianismo foi tão necessário para dar liberdade às pessoas quanto nos dias atuais, e isso por um motivo muito simples; o espírito do mudo, também chamado na bíblia de “o príncipe deste mundo”, tem cegado cada vez mais as pessoas através da sociedade, com todas as suas demandas, como jamais fez no passado; ou seja, nunca tantas pessoas, ao mesmo tempo, foram aprisionadas pelas diversas cegueiras sociais como tem acontecido agora em todo o planeta.


Em 1 Coríntios 4.4 está escrito: “...O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.”, em outras palavras, o que Paulo está dizendo a nós é que o espírito do mundo conseguiu cegar, não os olhos, mas a mente das pessoas que estão na sociedade, independentemente da “classe social” a qual pertençam, para que não vejam a verdade e permaneçam presos aos sistemas de armadilhas, estratégias, mentalidades, conceitos, mentiras e toda sorte de sonhos, fantasias e ilusões que existe.


Infelizmente não é apenas entre os mundanos (incrédulos) que esse processo de cegueira social tem sido disseminado, estabelecido, solidificado e sofisticado. Dentro das mais diversas congregações, várias pessoas também estão perdendo a visão, assim como, também há muitos cuja mente já está completamente cega, inclusive líderes; por este motivo também foi escrito em Mateus 15.14: “Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.”.


Mas como isso é possível?


A cegueira da mente, que o espírito do mundo tem espalhado tanto na sociedade quanto dentro de congregações, é diferente da cegueira dos olhos.


Diferente como?


A cegueira dos olhos é apenas a perda da visão física, de modo que a pessoa deixa de ver todas as coisas que estão ao redor. Já a cegueira da mente, muito mais comum hoje em dia, ocorre quando a pessoa perde a capacidade de ver a realidade, fora e dentro de si mesmo, de modo que passa a enxergar e acreditar unicamente nas diversas ilusões sociais que existem como se elas fossem a verdade.


Mas de que ilusões estou falando exatamente?

 

A verdade é que praticamente todas as coisas ao nosso redor, na sociedade, são ilusões, assim como grande parte do que está dentro de nós também. De fato, me faltaria tempo e espaço aqui neste texto para listar e ilustrar todas as ilusões sociais que foram plantadas dentro das pessoas desde a infância ou posicionadas estrategicamente ao nosso redor durante a idade adulta; porém, deixe-me citar algumas destas ilusões que os indivíduos têm aceito como realidade:


* O culto à beleza e ao corpo "perfeito";

* A crença de que riqueza significa apenas ter dinheiro;

* O pensamento de que fazer mais coisas ao mesmo tempo significa ser mais produtivo;

* A atitude compulsiva de comprar bens materiais para demonstrar sucesso e status social;

* A fé em homens (em suas promessas) e em suas instituições;

* O costume de seguir e obedecer aos próprios sentimentos, pensamentos e emoções, sem questioná-los, mesmo quando tais impulsos são negativos ou autodepreciativos;

* A tendência de sentir-se fracassado(a) quando não alcançam uma expectativa social, mesmo as distorcidas, depositadas sobre si mesmo(a);

* O desejo desenfreado pelo prazer;

* As síndromes de inferioridade e superioridade;

* O apego ao passado;

* A ansiedade pelo futuro;

* A veneração ao Ego;

* O pensamento de que a vida é curta.

E muitíssimo mais.


A quantidade de ilusões internas e externas que operam na mente e no estilo de vida das pessoas é praticamente incontável, várias delas agem simultaneamente para manter os indivíduos mentalmente cegos durante toda a existência deles.


Mas se são ilusões, por que as pessoas simplesmente não se livram delas?


Porque a maioria das pessoas está sendo exposta a essas ilusões sociais desde a primeira infância de modo que as influências que exercem sobre os indivíduos se tornam totalmente inconscientes, ou seja; as pessoas acreditam nessas ilusões porque sempre viram seus pais, professores, amigos, pastores, colegas, chefes, namorados(as), cônjuges, sócios(as) e praticamente todos os indivíduos, anônimos ou famosos, que já viram ou com as quais já tiveram contato, agindo naturalmente de acordo com as mais diversas ilusões sociais, por isso, não têm alternativa a não ser aceitar que tal maneira de pensar, sonhar, falar e agir é a realidade. Assim sendo, passaram também a viver de acordo com as influências e impulsos das ilusões, assumindo que essa é a maneira certa e única de se comportar para construir uma vida moderna de acordo com os padrões atuais. Antes que percebam, estão replicando o modo de viver do sistema cego “programado” na sociedade pelo espírito do mundo.


Eis mais um exemplo de ilusão social moderna que sempre gosto de citar porque está roubando a visão das pessoas e é muito fácil de ser visto operando ao nosso redor atualmente: O consumismo.


Boa parte dos indivíduos, fora e dentro de congregações, está se tornando violentamente consumistas porque estão sendo influenciados pelo senso comum e pelo Status Quo relativo a comprar coisas como uma maneira de adquirir distinção social, demonstrar prestígio, escapar de frustrações, mostrar-se como abençoado(a), ou para compensar os efeitos de algum vazio ou distorção interior que estejam sentindo. Muitos estão vivendo o consumismo como um estilo de vida, sem nem perceber, a ponto até mesmo de suas orações e ações de fé serem mais voltadas e orientadas, quase que totalmente, para a busca por bens materiais desnecessários, mas socialmente desejados, e adorados pelas multidões ao redor, como prova de sucesso ou de “fé”; tal como foi dito em Tiago 4.3, eles estão pedindo coisas apenas para satisfazer seus próprios deleites. Tais pessoas deveriam ao invés disso, usar suas orações e ações de fé para desenvolver um relacionamento sólido, íntimo, lúcido e frutífero com Deus por meio do cultivo das virtudes espirituais como a equidade, a alegria, a satisfação, a felicidade e tantas outras semelhantes.


Quase todos os pensamentos que passam pela cabeça das pessoas representam, de alguma maneira, as ilusões que os estão influenciando e cegando, e para sustentar todas essas ilusões formando um abominável e complexo sistema que produz uma realidade mental, física e espiritual distorcida, o espírito do mundo usa praticamente todas as fontes da sociedade para nos “alimentar”, com estímulos mentais enganosos e sedutores que apelam para todas as vontades e concupiscências que a natureza humana possui; assim, somos bombardeados por todos os lados, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 30 dias por mês, 12 meses por ano, sem piedade. Você duvida? Ligue a televisão ou navegue pela internet por alguns minutos e vários impulsos e estímulos serão colocados na sua frente para induzi-lo(a) a fazer algo, comprar algo ou pensar de determinada maneira a respeito de algum assunto. Os que não estiverem vigilantes serão influenciados e estimulados sem que tenham consciência disso; e quanto mais forem influenciados menos visão da realidade terão.


Todos os profissionais de marketing já perceberam que a melhor maneira de induzir as pessoas para pensar da forma que eles querem, e assim fazer com que os indivíduos comprem produtos e serviços que não necessitam realmente, ou se comportem de acordo com o desejo de seus contratantes é através do uso de ilusões nas campanhas publicitárias; assim sendo, eles fazem todo tipo de propagandas nas quais prometem que determinado produto ou serviço produzirá determinadas percepções, sentimentos, emoções ou fará com que quem os comprar alcance algum estado de espírito desejado ou sonho que nutrem em seu interior. De fato, o lema deles para criar suas ilusões e fantasias comerciais é:" Descubra os sonhos e, ou, as dores de uma pessoa, e ela comprará qualquer coisa de você, mesmo que não precise.".


Não foi por acaso que, em 1954 o desenhista industrial, Brook Stevens, disse: "É necessário plantar no consumidor o desejo de possuir alguma coisa um pouco mais nova, um pouco melhor, um pouco mais cedo do que o necessário.". E, em 1955 o economista Victor Lebow disse: "Nossa economia enormemente produtiva exige que façamos do consumo o nosso modo de vida, que transformemos a compra e o uso de bens em rituais, que busquemos a nossa satisfação espiritual e do nosso Ego no consumo. Nós precisamos que as coisas sejam consumidas, gastas, substituídas e descartadas em um ritmos dada vez mais acelerado.".


Em outras palavras o que esses dois homens (que são apenas uma ínfima amostra de como o espírito do mundo usa a sociedade para criar ilusões) estão dizendo é: "Precisamos encontrar formas cada vez mais efetivas de distorcer a percepção das pessoas, de mantê-las cegas para o que há na realidade, pois assim elas se comportarão, física, mental e espiritualmente da maneira que determinarmos.".


Assim nasceram as campanhas ilusórias e fantasiosas que prometem status para quem comprar um determinado modelo ou marca de carro; exclusividade para quem adquirir determinadas roupas e acessórios; sucesso para quem usar determinadas jóias, e assim por diante. As ilusões estão sempre prometendo coisas como felicidade, liberdade, espiritualidade, realização, alegria, saúde, paz interior, fama, plenitude, destaque, riqueza, fé, bênçãos diversas e muito mais. É como se o espírito do mundo estivesse constantemente dizendo aos incrédulos e aos imprudentes: Você quer ser feliz? Quer enriquecer? Quer ter sucesso? Quer ser reconhecido(a) e respeitado(a)? Quer ter mais fé? Quer alcançar todos os seus objetivos? Então venha a mim, ouça a minha voz, pois eu posso lhe dar tudo o que você precisa para realizar todos os seus sonhos sociais.


Isso pareceu familiar?


Você se lembra da passagem bíblica da tentação de Jesus, na qual o espírito do mundo mostrou toda a glória dos reinos da terra e disse: “...Tudo isso te darei se, prostrado, me adorares.” Mateus 4.9; pois é, aquela passagem demonstra exatamente o “deus deste século” tentando lançar seu véu de ilusões e cegueira social sobre a mente de Cristo. Está escrito em Lucas 4.5-7: “E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe, num momento de tempo, todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo esse poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será seu.”. É isso o que ele continua fazendo com cada indivíduo que vive na sociedade moderna, às vezes abertamente e outras vezes de maneira sutil ou dissimulada.


Quando o pecado de Adão foi consumado, o espírito do mundo criou um vale de ilusões mentais que cegou a raça humana de modo que todos os seres humanos passaram a vagar pela sociedade, cada qual de sua época, em meio a estas ilusões sem ter a capacidade de ver a Verdade; tais ilusões passaram a se acumular na mente das pessoas funcionando como um grosso véu que não permitia que a luz chegasse ao nosso entendimento, mas quando Jesus foi crucificado o véu do templo se rasgou de cima a baixo como está escrito em Mateus 27.51, que diz: "E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo...", e isso também significa que o sacrifício de Cristo serviu para dissipar o véu das ilusões que o espírito do mundo lançou sobre a mente humanidade, fazendo com que qualquer um que seja realmente alcançado pelo verdadeiro evangelho possa enxergar de maneira clara o Caminho para fora do vale fantasioso (o sistema ilusório de falsas realidades) criado pelo espírito do mundo. Por isso o próprio Jesus afirmou o que está escrito em Lucas 4.18-19, que diz: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos...". Note que nessa fala de Jesus Ele não está apenas se referindo às pessoas fisicamente cegas, mas está falando principalmente da grande maioria mentalmente cega por causa do sistema de ilusões, sonhos e fantasias da sociedade.


A notícia ruim é que esse sistema ilusório social programado pelo espírito do mundo tem se potencializado cada vez mais com o passar dos séculos, com a natural multiplicação das vaidades e paixões individuais, com o avanço massivo das ambições e ganâncias humanas; e quanto mais o domínio das ilusões se expandir, mais verossímeis (com aparência de verdade, mas sem ser) elas se tornam, mais difíceis de serem identificadas ficam e mais pessoas são atingidas, governadas por elas, e sofrerão daquela cegueira mental que os impedirá de ver a verdade tanto nas coisas pequenas quanto nas questões cruciais da vida; dessa forma, tais indivíduos terão cada vez menos autonomia real em sua existência, eles cultivarão sentimentos ilusórios, emoções ilusórias, pensamentos ilusórios, crenças ilusórias, percepções e impressões ilusórias, sonhos ilusórios e até mesmo fé ilusória. Serão como fantoches sociais programados para viver totalmente em conformidade com o sistema de ilusões do qual fazem parte como se tais ilusões fossem a única realidade ou a verdade absoluta.


Foi também para nos alertar sobre tudo isso que o Espírito de Deus registrou em Romanos 12.2: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”. Em outras palavras o que está sendo dito é: Desvencilhem-se das ilusões sociais que estão ao vosso redor e dentro de vocês, libertem a vossa mente transformando a vossa compreensão da realidade para que finalmente possam ver a luz da verdade e consigam viver de forma livre, leve e plena como é o que Deus deseja para vocês. 


E isso nos leva a uma boa notícia.


E qual é?


O verdadeiro cristianismo, que é o próprio evangelho de Cristo, é a luz capaz de fazer qualquer um enxergar além do véu das ilusões, tanto as que nos rodeiam quanto as que estão dentro de nós, compreender o evangelho faz com que o véu ilusório se rasgue diante dos nossos olhos, dissipando as ilusões (algumas ilusões são dissipadas mais rapidamente, outras levam um pouco mais de tempo, mas todas acabam não se sustentando e o sistema ilusório criado para governar mentes termina por ruir, libertando definitivamente a mente do indivíduo), nos dando visão verdadeira para que finalmente possamos ver a verdade das coisas, dentro e fora de nós, e uma vez que conseguimos realmente ver a verdade além das ilusões automaticamente nos libertamos por completo de todas as distorções mentais que o sistema social provoca nas pessoas. Também por isso foi escrito em João 8.32: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”.


É nesse ponto que as palavras simples do cego Bartimeu relatadas em Marcos 10.51 surgem como uma oração profundamente inspirada, quase como uma ode (poema) ou um cântico na busca por verdadeira liberdade para se desvencilhar da cegueira, no caso dele física, no do resto da humanidade, mental. Ele disse: “Mestre, que eu tenha vista.”.


Acredito firmemente que um dos três pedidos mais importantes que todo cristão verdadeiro faz a Deus nos dias atuais é justamente o pedido para ter visão mental clara e plena “ter vista” da verdade em todas as coisas dentro e fora de nós, ou seja, todo cristão legítimo sabe que o mundo é um grande labirinto de ilusões e que para se libertar delas e de suas influências nocivas é preciso ver além do óbvio e das aparências. Cristãos sabem que há muitíssimas ilusões escondidas no íntimo de cada ser humano; por isso também foi escrito em Jeremias 17.9a: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso, quem o conhecerá?”; em outras palavras esse texto também quer dizer: O interior de cada um é ilusório, seus pensamentos, sentimentos, emoções, intenções e percepções são distorcidas, quem conseguirá enxergar a verdade?


Todo cristão legítimo sabe a resposta para essa pergunta.

E qual é a resposta?

Aqueles que compreenderem o verdadeiro evangelho de Cristo, concentrando a fé na vontade pura de ver a luz da verdade, assim como o cego Bartimeu fez, estes conseguirão enxergar tudo o que é verdadeiro e real tanto nas questões internas da própria mente quanto nas externas da sociedade, porque está escrito em Salmos 146.8a: “O SENHOR abre os olhos aos cegos…”. Sim, Deus abre os olhos aos cegos físicos, mas também, e principalmente, abre os olhos da nossa mente para que nossa compreensão da verdade se expanda, e sejamos capazes de viver como livres e iluminados em todos os sentidos, e, possamos levar essa mesma liberdade e luz maravilhosas para outras pessoas ao nosso redor contribuindo para dissolver a cegueira das ilusões que aprisionam suas mentes.

Lembre-se: "Vos sois a luz do mundo..." Mateus 5.14a.

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