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“...Descansou no sétimo dia de toda a obra, que tinha feito.” Gênesis 2.2b



“...Descansou no sétimo dia de toda a obra, que tinha feito.” Gênesis 2.2b

Você conhece alguém que se sente constantemente cansado(a)?
Por que Deus descansou?
O que o nosso cansaço tem a ver com o descanso de Deus?

Cada vez mais as pessoas têm achado comum viver sentindo-se cansadas, ainda que não admitam isso abertamente; parece que, inconscientemente, os indivíduos chegaram à conclusão de que o cansaço, físico e mental, é um condição natural da forma como devemos viver, uma espécie de subproduto do estilo de vida moderno que é padrão na sociedade, logo, estão se conformando em serem constantemente afligidos pelo cansaço gerado por suas atividades e obras cotidianas, tanto as obras relacionadas ao seu trabalho como aquelas relacionadas ao seu lazer, sua casa, sua família e até sua congregação; como se esse cansaço fosse a única e definitiva prova, ou algum tipo de medalha social, que confirma que tais pessoas são trabalhadoras, ativas, proativas e produtivas.

O problema com essa maneira de ver as coisas é que ela não passa de mais uma das distorções sorrateiras do espírito do mundo, gerada com o intuito de sobrecarregar o corpo e a mente das pessoas com tantas distrações a ponto de fazer com que entrem em colapso; este é o exato momento em que os indivíduos começam a sentir, em menor ou maior grau, aquele cansaço que parece ser crônico. Obviamente este cansaço vai se acumulando gradativamente e se tornando cada vez mais difícil de ser devidamente processado pela mente das pessoas, e, no longo prazo, começa a ser o ponto central de outras aflições e dores físicas e mentais tais como a ansiedade, o insônia, o estresse, o desânimo disfarçado e algumas síndromes.

Entretanto, as pessoas da sociedade, assim como muitas em congregações, simplesmente não dão a devida atenção para esse sintomas e continuam vivendo da forma que estão acostumadas, e foram doutrinadas a viver, ou seja, como se estivessem o tempo todo pensando, falando, sonhando, desejando, orando e agindo no piloto automático. E realmente estão. O grande problema com este tipo de existência é que ela impede as pessoas de perceberem que há uma vida maravilhosa para viverem, assim como também os impedem de perceber caso algo importante, que vá impactá-los, esteja acontecendo com eles mesmos ou ao redor. De certa forma, isso tem ocorrido desde sempre e aparentemente continuará acontecendo até o fim dos tempos, como foi claramente revelado em Mateus 24.38-39, que diz: "Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.". Segundo este texto bíblico, nos dias de Noé as pessoas também viviam de maneira "automática" de acordo com a sociedade da época sem perceber o quão prejudicial tal estilo de vida seria para eles. 

Nos dias atuais essa mecânica continua a mesma na vida das pessoas, eles trabalham violentamente duro; tomam sobre si responsabilidades extras que não deveriam; fazem uma infinidade de coisas que não precisavam; compram toda sorte de objetos compulsivamente; ambicionam todo tipo de inutilidades sociais; lutam com todas as forças para alcançar os patamares mais elevados da sociedade, para poder possuir os troféus e tesouros sociais mais desejados pelas multidões; estão sempre tentando impressionar alguém; oram e clamam ardentemente em busca de realizar e satisfazer as próprias vaidades e paixões sem perceber que este tipo de vida automática, que é o padrão nos dias atuais, está devorando as forças, os seus recursos, as suas virtudes, os seus dons e talentos que possuem. E o resultado deste processo que está acontecendo agora mesmo na vida de milhões de pessoas ao redor do planeta é mais cansaço físico e mental se acumulando sobre eles.

E por que as pessoas agem assim ?

Porque o espírito do mundo, através da sociedade, os ensinou a ignorar um poderoso comportamento indispensável para que qualquer vida floresça com a devida vitalidade, plenitude, fertilidade e leveza.

E que comportamento é esse?

O descanso consciente.

Em Gênesis 2.2 está escrito que no sétimo dia, após ter terminado a magnífica e inefável obra da criação, Deus descansou. Por outro lado, todos nós sabemos que Ele não se cansa; como demonstrado em Isaías 40.28, que diz: "Não sabes, não ouvistes que o eterno Deus, o SENHOR, o criador dos confins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?...". Então a pergunta que se faz necessária é:

Se Deus não se cansa nem se fatiga, por que Ele descansou?

O Criador descansou para que pudesse nos ensinar esse maravilhoso e extremamente útil entendimento, deixando registrado com Seu próprio exemplo, o grau de importância que o descanso possui para nossa existência mortal; ou seja, Deus não descansou porque precisava, Ele o fez para nos ensinar a fazer o mesmo, pois nós sim precisamos muito disso, porquanto temos forças limitadas que necessitam ser bem recuperadas regularmente. Além disso o fato de Deus nunca se cansar e ainda sim ter descansado nos ensina que nós também não devemos esperar estarmos realmente cansados para descansar, pois esse é o erro que a maioria absoluta das pessoas na sociedade cometem, porquanto uma vez que já estão cansados, ou seja, estressados, irritados, entristecidos, sem forças físicas e com a mente fatigada, terão imensa dificuldade de conseguir se desvencilhar por completo destas coisas para encontrar uma recuperação que seja satisfatória e os recupere adequadamente. O exemplo dado pelo próprio Deus nos mostra que o correto não é esperarmos tais coisas acontecerem conosco para só então tentarmos descansar, mas sim, criarmos um hábito sólido de descansar antes de sermos açoitados de maneira definitiva pelos cansaços modernos que tem alucinado e enfraquecido multidões. Nosso padrão, como cristãos, deve ser o de descansar sem que necessitemos, pois assim nunca mais nos cansaremos a ponto de sermos enfraquecidos.

Diante desta verdade muitos podem pensar que já possuem o hábito de descansar, pois dormem razoavelmente bem todas as noites, tiram longas férias sempre que possível, inclusive com viagens para outros lugares do país ou do exterior; confraternizam com amigos e conhecidos nos finais de semana, vão à praia nos feriados prolongados, ou simplesmente ficam em casa assistindo e fazendo as maratonas de filmes, séries ou qualquer outra coisa na internet durante os dias de folga semanais. Na mente deles, acreditam que isso, por si só, seja descansar; mas ainda há outros piores, que são aqueles que em todos os momentos livres que possuem dedicam-se a desperdiçar ainda mais suas forças físicas e mentais com todo tipo de aleatoriedades e exageros. Não é de se admirar que estejam sempre cansados, pois embora digam que fazer determinadas coisas os descansa e renova suas energias, o que acontece de fato é justamente o contrário.

Certa vez tomei um trem em uma segunda-feira às 06:30 da manhã, eu já havia feito isso diversas outras vezes tanto em trens quanto em ônibus, mas naquela manhã específica despertei para algo que jamais havia atentado antes; foi como ter uma espécie de "teofania". O trem estava absolutamente lotado como sempre é neste horário no Rio de Janeiro e todas as pessoas que eu podia ver ali demonstravam estar terrivelmente cansadas, inclusive eu; algumas estavam dormindo de pé; e isso numa segunda-feira após um fim de semana que aparentemente não serviu muito bem para descansar ninguém, nem eu.

Não é difícil perceber que da maneira como os indivíduos estão vivendo, o que eles chamam de descanso não está surtindo o efeito esperado, ou seja, os finais de semana, os feriados, as viagens, os momentos de ócio no sofá de casa, as folgas, as idas à praia não estão sendo experiências revigorantes, pelo contrário, os está, de certa forma, enfadando ainda mais; eis um dos motivos pelos quais as pessoas continuam estressadas mesmo após seus períodos de "descanso"; tais pessoas não estão realmente sabendo produzir descanso verdadeiro para o próprio corpo e mente; e, obviamente isso cobra um preso que vai ficando mais caro com o passar do tempo, na medida em que o cansaço vai se acumulando mais e mais através dos dias, meses e anos da vida; muitos chegam até a ter a saúde comprometida. Você já viu alguma criança que fica tão entusiasmada com o fim de semana, com o feriado, com a viagem ou com as férias que se recusa a descansar e precisa ser praticamente obrigada pelos pais a fazê-lo? Pois é, parece que essa mentalidade infantil também continua operando na mente das pessoas mesmo depois de crescidas, claro que, devidamente modificada e ajustada para os padrões sociais que se esperam de um adulto. Eles não conseguem desacelerar.

Então como uma pessoa pode encontrar descanso físico e mental verdadeiro?

Usando o descanso consciente.

E como fazer isso?

Percebendo e interrompendo os ciclos automáticos que estão operando na nossa vida; coisas como: "Feriado = praia", "folga = maratona na netflix", "férias = viagem sem sentido", "fim de semana = festas, restaurantes, shoppings e etc...". Não me entenda mal, pois tais coisas, por si só não são ruins em sua essência, quando praticadas intencionalmente com moderação e planejamento; o problema é que as pessoas as estão repetindo inconscientemente à exaustão, e o resultado disso é que:

* Voltando das férias dizem: "Preciso de outras férias.";
* Ao término de um feriado prolongado perguntam: "Quando será o próximo?";
* Toda segunda-feira sempre pensam: "Que venha logo o final da semana.";
* Quando retornam de uma viagem, determinam: "A próxima vai ser para tal lugar."
* Sempre que uma folga acaba parece que não a aproveitaram como queriam.

Se nossa vontade é ser realmente restaurados(as), física e mentalmente, em cada um dos momentos de descanso, tanto os pequenos quanto os grandes, precisamos retirá-los do automático, precisamos parar de fazer as coisas apenas por fazer ou ir aos lugares apenas por ir, para supostamente descansar; precisamos começar a viver tais momentos de forma consciente e intencional, e, isso significa que nossos momentos de descanso, pequenos ou grandes, devem parar de ser uma mera reação à determinados eventos da nossa rotina diária, semanal, mensal e anual, para se tornar ações planejadas e premeditadas de repouso e recuperação para o nosso corpo e mente de tempos em tempos. Em outras palavras, nossa existência precisa de pausas estratégicas que vão nos recuperar das obras que fizemos e ao mesmo tempo nos preparar para os próximos desafios que enfrentaremos.

Então qual é a diferença pratica entre essa maneira edificante de descanso e aquela padrão que a maioria da sociedade está seguindo?

A diferença é que muitas pessoas, nos momentos de descanso, esquecem de repousar; esquecem de se recolher em si mesmos, na própria mente e no próprio espírito; esquecem de contemplar a criação, a própria vida e de ser gratos a Deus por todos os benefícios que Ele os tem concedido, mesmo que achem que sejam poucos. Eles esquecem de interromper a furiosa e ruidosa tempestade de pensamentos que está sempre trovejando em sua cabeça sobre os mais diversos assuntos e temas aleatórios, supostamente cruciais, como a política, a carreira profissional, as ambições pessoais, a economia, as finanças, os relacionamentos, as crises globais, a violência urbana, a corrupção, as coisas religiosas, as opiniões de outras pessoas e muitíssimo mais. 

Eles se esquecem de se desconectar do mundo virtual; esquecem de saborear 100% o momento presente de descanso que lhes foi proporcionado, sem distrações, colocando seu foco inteiramente no lugar em que estão e naquilo que estiverem fazendo, seja uma mera caminhada na praça da cidade ou apreciando a vista da janela de um hotel em Paris; também esquecem de prestar a devida atenção nas pessoas que estão com eles, sejam família, amigos ou apenas eles mesmos; eles deixam que cada momento de descanso no presente escorra por entre os dedos enquanto se debatem com coisas do passado ou do futuro; e embora estejam teoricamente descansando, na verdade estão acumulando mais ansiedade e outras coisas tão nocivas.

Por outro lado, os cristãos genuínos compreendem a importância e os benefícios do descanso consciente, logo, mesmo que não estejam física ou mentalmente sentindo-se cansados, como os mundanos costumam ficar; sempre usam todas as pausas entre suas obras diárias, semanais, mensais e anuais, de maneira sábia; eles "saboreiam" plenamente cada momento de descanso que possuem, desligam-se das distrações virtuais e das influências sociais, se desapegam de possíveis aborrecimentos que tenham surgido por qualquer motivo, assim como de qualquer frustração que por ventura estejam sentindo naquele momento; eles permitem que o descanso, aonde quer que ocorra, seja na própria casa ou em um hotel cinco estrelas; na sorveteria da esquina ou numa praia paradisíaca; os restaure verdadeiramente de dentro para fora; eles se livram dos fardos e das afetações que a atarefada vida cotidiana insiste em tentar lançar sobre seus ombros, deixando que o repouso leve todas essas coisas indesejadas para longe do coração e da mente deles.

Na verdade, cristãos sabem que podem repousar a mente e o corpo em qualquer ocasião do cotidiano; eles são capazes de transformar qualquer bloco de tempo que tenham disponível, por menores que sejam, em momentos de real descanso interior e usá-los de maneira sábia e saudável para se recuperar da pressão que o dia a dia tenta forçar sobre eles, assim conseguem permanecer imunes ao cansaço social que as pessoas estão sempre sentindo; cristãos usam o horário de almoço, o tempo que passam no trânsito pesado dentro de um trem ou de um ônibus lotado indo de um lugar para outro, cada minuto em que estão parados em alguma fila de banco, de mercado ou qualquer outra, os momentos em que estão aguardando para serem atendidos em algum lugar, os períodos em que estão aguardando por alguém ou por alguma condução, e assim por diante. 

Cada segundo é bem utilizado e empregado para, intencionalmente, encontrar repouso interior de modo a combater os efeitos externos nocivos causados pela forma confusa e estressante como a sociedade se movimenta diariamente; desta maneira preservam suas forças, dia após dia, e cansam-se muito menos que os demais, por causa do renovo que conseguem extrair destes momentos, ainda que aparentemente pequenos, de descanso consciente; por isso também foi escrito em 2 Coríntios 4.16: "Por isso, não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior se renova de dia em dia."; ou seja, ainda que o espírito do mundo esteja fazendo com que tudo ao nosso redor, tanto as pessoas quanto os lugares, as situações diárias e a própria vida social, se tornem cada vez mais corruptas, ou seja, confusas, estressantes e cansativas; nós conseguiremos manter nossa vida com leveza e suavidade por causa dos benefícios que, interiormente, conseguiremos com a prática do descanso consciente. Nossa mente estará sempre limpa, fresca e focada, nosso corpo estará sempre pronto e bem disposto, e, nosso espírito estará sempre em harmonia com a direção divina.

Eis o motivo pelo qual os cristãos genuínos conseguem se restabelecer no tempo que possuem para descansar; ou seja, a folga no meio da semana, o fim de semana, o feriado tradicional ou o prolongado e as férias semestrais ou anuais, todos são tempo mais do que suficientes para renová-los porque eles sabem aproveita cada segundo destes benefícios da melhor maneira possível, de acordo com as particularidades de sua vida. Cada um destes momentos de descanso consciente realmente os "alimenta" e renova física, mental e espiritualmente. Boa parte do segredo da leveza e da elegância com as quais os cristãos, do "menor" ao "maior" em padrões sociais, vivem suas vidas, confrontam as adversidades e superam os obstáculos, está no fato de que sabem usar os momentos de descanso, mesmo os menores, como aliados poderosos enquanto os mundanos e muitos dentro de congregações os usam como devoradores vorazes de si mesmos.

Se você deseja realmente se tornar uma pessoa mais forte, física, mental e espiritualmente vai precisar rever seus hábitos nos momentos de descanso. Você tem repousado ou apenas se distraído? Tem renovado suas forças ou apenas as tem espalhado a esmo? Tem separado um tempo de qualidade para estudar as escrituras em busca de revelações específicas para você ou tem gasto seu tempo com entretenimento barato e de baixa qualidade? Tem cultivado a prática de ações saudáveis que exercitem seu corpo e mente ou está cada vez mais sedentário(a)? Tem praticado manter sua mente tranquila nos pequenos instantes do cotidiano ou tem deixado ela divagar à deriva? Tem se dedicado a uma profunda e gentil contemplação de sua própria alma ou tem permitido que ela permaneça totalmente sem a sua supervisão?

Todos nós, de certa forma, em menor ou maior grau, precisamos parar de fingir que estamos repousando e precisamos começar a fazer isso de verdade, seja nos pequenos momentos que temos disponíveis durante o dia ou naquelas pausas semanais, mensais e anuais a qual temos direito; além disso não devemos aguardar até estarmos cansados para descansar; façamos como o SENHOR demonstrou e passemos a descansar sem que estejamos realmente necessitando. Então, por que não começamos em nosso próximo momento de descanso, talvez ainda hoje. Nossa vida será bem mais leve, nosso corpo terá energia de sobra, nós seremos mais resistentes, produtivos, e, nosso relacionamento com Deus será muito mais profundo.

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