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“Puseste alegria no meu coração...” Salmo 4.7



“Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicavam o seu trigo e o seu vinho.” Salmo 4.7

Você sabe o que a alegria realmente é? Sabe como ela funciona? E você sabia que a alegria possui níveis?

Antes de entrar no entendimento que desejo compartilhar, deixe-me dar um depoimento pessoal, porque ele tem uma profunda ligação com o que vou dizer em seguida:

No momento em que escrevo este texto faz exatamente quatro dias que perdi uma das pessoas mais importantes para a minha vida; a pessoa que foi usada por Deus para ajudar a me educar, forjar meu caráter e plantar a semente da fé em Cristo Jesus no meu coração; eu tentei escrever este texto antes, mas o meu coração estava terrivelmente entristecido e não tive forças para fazê-lo, a tristeza se apoderou de mim porque a minha avó faleceu aos 96 anos, em casa, diante da minha família, no meio de uma madrugada chuvosa enquanto esperávamos que uma ambulância viesse para levá-la ao hospital. Obviamente, foi uma perda extremamente dolorosa para mim, como toda perda de alguém que nos é tão próximo, querido e amado geralmente é.

E o que isso tem a ver com o tema deste texto? 

A maioria absoluta das pessoas no mundo e muitíssimas em congregações também não compreendem como a alegria realmente funciona; eu mesmo também já fui assim, mas o entendimento que agora compartilho com vocês é mais um daqueles que transformaram completamente toda a minha percepção sobre este importante tema da vida; pois uma vez que consigamos compreender os níveis da alegria, e nos aprofundemos nela, ela nos regenerará de qualquer tipo de tristeza, mesmo as mais duras como a morte de um familiar.

As pessoas que vivem de acordo com os padrões mentais do espírito do mundo acreditam que a alegria só pode ser encontrada em circunstâncias externas como festas de todos os tipos, momentos em que as coisas vão bem, compra de bens de consumo, obtenção de desejos sociais, atingimento de metas, realização de sonhos e etc... Estas são as circunstâncias, momentos de celebração, em que as pessoas se reúnem com familiares, parentes, amigos, colegas e até mesmo com desconhecidos (se você já passou o réveillon em algum lugar como a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, ou já participou de alguma festividade ou evento público como uma partida de futebol, então sabe do que estou falando quando digo que as pessoas se reúnem até mesmo com estranhos para se alegrar). Nestes momentos as pessoas comem, bebem, riem, extravasam, se divertem; e, estes são justamente os momentos ditos na bíblia quando se multiplicam o vinho e o trigo; seja uma festa ou evento público, seja um aniversário, um casamento, uma formatura, alguma data comemorativa do nosso calendário ou a realização de qualquer propósito de vida. Em tais ocasiões as pessoas do mundo se alegram com o vinho e o trigo (comida e bebida) que possuem, e, se apoiam sobre as circunstâncias externas que estão festejando, elas são a fonte criadora de sua alegria, que, embora pensem que é plena, não passa de uma alegria passageira.

O que estas pessoas não sabem é que a alegria possui três níveis. São eles:

*O primeiro nível é a alegria superficial, casual e passageira.


Ela é uma alegria física, um estado de euforia social, material, inconsciente, e está totalmente apoiada em circunstâncias externas em relação a própria pessoa, frivolidades, amenidades, futilidades e inutilidades, assim como, materialismo, consumismo, paixões e vaidades são a causa e o sentido de tal alegria. Esta é a alegria demonstrada pela maioria das pessoas, principalmente nas sociedades ocidentais, tanto fora quanto dentro das congregações. O problema é que a alegria operando neste nível básico funciona como uma espécie de vício que precisa ser constantemente alimentado com mais estímulos repetitivos diversos para sustentá-la, mas o efeito destes estímulos geralmente se desfaz muito rapidamente e caso a pessoa não receba ou consiga mais destes estímulos sociais, (festas, realizações banais e etc...) isso pode abrir a porta para tristezas que vão se desenvolvendo, solidificando e aprofundando sorrateiramente sob a superfície emocional dos indivíduos até, finalmente, arrastar as pessoas para um abismo chamado depressão.

Quando a alegria é superficial (apenas mera euforia), toda tristeza, até as menores e mais insignificantes, tendem a ser profundas.

*O segundo nível da alegria é o nível intermediário ou mediano.


Esta é uma alegria mental; neste nível as pessoas já têm alguma consciência de que a alegria verdadeira não deve estar apoiada sobre circunstâncias externas, bens de consumo, ambições, sonhos, paixões, vaidades pessoais e desejos sociais, logo, são capazes de não se entristecer muito caso não obtenham tudo aquilo que a sociedade diz que eles devem ter. Porém, as pessoas que operam neste nível apenas mental da alegria ainda têm grande dificuldade nas questões internas relativas aos pensamentos, sentimentos e emoções; não raramente são arrastados(as) por tristezas e angústias que brincam com a mente e o coração deles sem que consigam se desvencilhar porque acreditam que tudo o que está dentro deles corresponde cem por cento ao que eles são; ou seja, uma pessoa cuja alegria está neste segundo nível não se entristece por não possuir a casa, ou o carro, ou o salário que tanto desejam, e nem mesmo por não participar ou fazer tantas festividades e comemorações quanto gostaria, por exemplo; mas não consegue se defender da tristeza gerada pelos pensamentos de que está estagnado(a) na vida, ou pelos sentimentos de inferioridade ou baixa-autoestima que sente a respeito de si mesmo, ou pelas sensações de que todos ao redor são mais felizes do que ela. Quem vive dessa forma, pode passar a vida inteira sem, necessariamente, se deprimir, mas não consegue experimentar plenitude e paz interior, porque seu íntimo pode acumular e carregar inúmeras angústias das quais não consegue se libertar. 

*O terceiro nível é a alegria profunda, ou completa (plena). Essa é a alegria que Deus tem para qualquer um que se aproxime Dele.


Está é a alegria espiritual, plenamente consciente, ela existe por si só, em nosso espírito, acima de nossa mente e do nosso coração; é permanente e absolutamente desapegada das circunstâncias externas a nós, totalmente separada e sem qualquer conexão com a obtenção de bens materiais, vaidades e desejos de consumo ou acontecimentos de qualquer natureza, da mesma maneira que também não pode ser influenciada por nossos pensamentos, sentimentos e emoções nem por qualquer tristeza sorrateira que tente nos açoitar, pelo contrario, todo aquele que compreende a alegria espiritual passa a ter total controle de si mesmo tanto nos momentos felizes da vida quanto nos verdadeiramente tristes. Esta é a alegria que está mencionada em Salmo 51.12, quando diz: "Torna a dar-me a alegria da tua salvação...".

E o que isso quer dizer? 

Quer dizer que: Quando a alegria é profunda, ou seja, espiritual, todas as tristezas, mesmo as maiores como a morte de um familiar, se tornam superficiais e passageiras; elas surgem, doem e se vão sem deixar qualquer angústia, cicatriz, sequela ou trauma; porque por mais duras e dolorosas que as tristezas sejam, todas são sempre, apenas, físicas e mentais; mas o nosso espírito está acima tanto do nosso corpo quanto da nossa mente, logo, uma alegria espiritual não pode ser afetada por nada que ocorra ou aconteça abaixo do seu patamar; exceto se abrirmos mão dela e voluntariamente nos movermos para viver nos níveis inferiores dela.

Todo ser humano foi criado para experimentar a alegria no seu nível mais profundo, mas com a queda de Adão e Eva o espírito do mundo sufocou essa capacidade na humanidade, fazendo com que os humanos, por padrão, só consigam operar no nível mais superficial da alegria, ou, com algum esforço, possam alcançar no máximo o segundo nível, que é apenas mental, mas sempre sob uma perspectiva ligeiramente distorcida que os impede de perceber que existe algo mais, um nível acima. E embora essa experiência distorcida também seja alegria, em um nível muito básico e pobre, está longe de ser a alegria profunda que Deus nos projetou para experimentar, o que chamo de o terceiro nível da alegria, também conhecido na bíblia como gozo ou exultação. Aquela alegria que nos fortalece mesmo nos momentos mais difíceis e nas situações mais obscuras
; por isso também é que Tiago 1.2 diz: “Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações.”; esse mesmo versículo está colocado da seguinte maneira na versão internacional da bíblia (NVI): “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações.”.

Antes de prosseguir, deixe-me esclarecer algo importante para nosso desenvolvimento espiritual nesse assunto. Ao contrário do que grande parte da humanidade acredita, a alegria não é nem um sentimento nem uma emoção; na verdade a alegria é uma virtude, tal como a bondade, a fé, a mansidão, a temperança e outras; e é por isso que ela faz parte do Fruto do Espírito juntamente com as demais virtudes citadas, como está escrito em: "Mas o Fruto do Espírito é: Caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança." Gálatas 5.22. Note que fiz questão de usar a versão deste versículo que cita gozo entre as virtudes que formam o Fruto do Espírito e fiz isso porque essa palavra significa justamente alegria profunda e plena, ou seja, a alegria no seu nível mais desenvolvido, ou maduro, se você preferir chamar assim, a alegria espiritual, aquela que despertamos em nosso interior quando percebemos o quão privilegiados somos por ter um relacionamento e uma conexão verdadeira com o Criador de todas as coisas, quando verdadeiramente nos damos conta de que Ele cuida de nossa vida amorosamente mesmo em momentos de adversidades e aflições. Quando tomamos consciência de que o amor de Deus repousa sobre nós e compreendemos como ele se manifesta diariamente em nosso favor em todas as coisas, em nós e em nosso redor, desde as menores até as maiores; nossa alegria automaticamente se desprende de coisas materiais ou mentais, circunstâncias físicas ou realizações sociais; ela evolui, amadurece, se fortalece, se eleva e se torna uma fonte de inspiração, motivação (bom ânimo) e otimismo dentro de nós independentemente das circunstâncias; por isso também foi escrito que: "A alegria do SENHOR é a nossa força." Neemias 8.10

A alegria que é gerada dentro de nós quando realmente compreendemos e reconhecemos o quão privilegiados somos apenas por estar vivos para a glória de Deus, e que mesmo em meio a acontecimentos e circunstâncias adversas temos a clareza, a consciência e a lucidez de que somos milagres ambulantes, produzidos e mantidos por Cristo para iluminar outras vidas, como foi dito em: "Vós sois a luz do mundo..." Mateus 5.14, nos torna imunes a todas as tristezas de nossa existência e da sociedade; em outras palavras, para o cristão que compreende a alegria em seu nível mais profundo, espiritual, as tristezas virão, como acontece com todas as pessoas da terra, mas não permanecerão, serão como a noite que vem e algumas horas depois dá lugar novamente à luz magnifica de um novo amanhecer; por isso também foi escrito que: "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." Salmo 30.5B; esse nível de alegria profunda, espiritual, foi o que permitiu, por exemplo, a Paulo e Silas, que cantassem hinos a Deus dentro da prisão, após terem recebido inúmeros açoites; como foi relatado em Atos 16.25 que diz: "E perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam."


Isso é totalmente o contrário do que acontece, cada vez mais, com os mundanos cujas tristezas têm se instalado profundamente e permanecido na vida deles fustigando-os pelos mais variados motivos, muitos dos quais completamente banais, mesmo quando possuem uma vida abastada e sem qualquer adversidade séria, fazendo com que vivam uma espécie de noite sem fim, onde as alegrias são frívolas, fugazes e se desfazem por qualquer infortúnio, mesmo os mais insignificantes.

Está escrito em Eclesiastes 3.4 que há tempo de chorar, assim como, há tempo de prantear; e a sabedoria nos ensina que nenhum de nós poderá fugir destes momentos, todos teremos de passar por eles, mas uma vez que compreendemos e desenvolvemos a alegria profundamente tais momentos de tristezas perdem a capacidade de se instalar dentro de nós para nos fustigar e flagelar, pelo contrário, nós as vemos chegar, choramos e pranteamos genuinamente do fundo do nosso coração, sentimos a perda (que foi o que ocorreu no meu caso) e gradativamente vemos as tristezas se afastarem. O estado natural de um coração cristão é o estado de alegria espiritual, ou seja, profunda; eventualmente as tristezas surgem, como é normal e lícito que ocorra, mas tais tristezas passam e a alegria continua a reinar; ao contrário do que acontece com mundanos e pseudo-cristãos.

Um aprendizado que transformou quem sou é o de que cristãos são imunes aos infortúnios da vida, e isso acontece porque a vida dos cristãos está apoiada sobre virtudes e não sobre sentimentos e emoções; por isso está escrito: "Mas o justo viverá da fé..." Hebreus 10.38a. A fé é uma virtude tal como a alegria, e ambas podem ser vividas tanto no nível superficial, como mediano ou profundo, exatamente como qualquer outra virtude; a escolha de em qual nível viveremos cabe a nós.

Mas como deixar de viver no nível superficial da alegria e evoluir, amadurecendo, para o nível mais profundo, espiritual?

Justamente entendendo que a nossa alegria é uma virtude e não um sentimento ou uma emoção; portanto, ela existe dentro de nós independentemente de qualquer circunstância ou característica; com isso sempre em "vista" conseguimos dissociá-la de todos os eventos e acontecimentos internos ou externos comuns e superficiais que as pessoas do mundo costumam considerar como únicos geradores de alegria que nunca duram muito tempo. Ou seja, se um pensamento bom e alegre aparece em nossa mente conseguimos perceber que ele é apenas um pensamento, nada mais, ele não é o motivo de nossa alegria, pois ela existe acima da nossa mente, independentemente. Se uma emoção ruim surge em nosso coração, temos condições de perceber que ela não é um motivo suficiente para abalar nossa alegria, logo, a tratamos apenas como ela deve ser tratada, como uma emoção natural, uma mera percepção mental de fatos, pensamentos e circunstâncias, que não necessariamente correspondem a verdade; sentimentos são apenas fenômenos mentais, que como tal, não têm força suficiente para atingir nem, muito menos, abalar a nossa alegria, porque nossa alegria é espiritual e, novamente digo, nosso espírito é superior ao nosso coração.

O mesmo ocorre com acontecimentos, emoções, ações ou qualquer outras circunstâncias boas ou ruins que surjam dentro de nós ou ao nosso redor, pois as consideraremos de acordo com o que são, bons, ou ruins, nada mais do que isso, ou seja, se forem bons, nos alegraremos com eles, compreendendo que nossa alegria é mais profunda do que aquilo; mas se forem ruins, nos entristeceremos momentaneamente, se for o caso, mas sabendo que nossa alegria é mais profunda do que aquilo e que não pode ser abalada.

A alegria profunda é permanente justamente por não depender de nenhum outro fator para existir, pelo contrário, é ela que gera outros efeitos benefícios como serenidade, paz interior e tranquilidade, para citar alguns, e tais efeitos benefícios servem para nos fortalecer; por isso também foi escrito que: “...A alegria do SENHOR é a nossa força.” Neemias 8.10


O caminho para desenvolvermos nossa alegria para o nível mais pleno é fazer com que ela se desapegue completamente das coisas e eventos que o espírito do mundo, por meio da sociedade, diz que são necessários para alegrar a alma de alguém, que são as medalhas, os troféus, os tesouros e as vitórias sociais, assim como de toda gama de enganações internas que dirigem e lançam a humanidade em uma montanha russa psicológica e obscura.

Não me entenda mal, todos nós podemos e devemos nos alegrar com festividades, ou quando compramos algo útil para nós ou nossa família, ou quando atingimos um objetivo, ou com as vitórias dos que amamos, ou com qualquer acontecimento ou circunstância positiva e benéfica que ocorra em nossa vida ou na vida dos que estão ao nosso redor; mas jamais podemos nos apoiar sobre tais coisas e eventos como se eles fossem os nossos geradores de alegria como fazem os mundanos e os pseudo-cristãos

Se você desvencilhar sua alegria de todas essas coisas e eventos sociais, assim como, do ego humano, ela automaticamente será elevada ao nível de existência espiritual, o nível pleno e profundo, se solidificará e passará a fortalecer você, tornando-o(a) inabalável e imune aos infortúnios da vida, sejam de qual natureza forem; nesse momento você perceberá que Deus colocou em seu espírito muitíssimo mais alegria do que você podia ver antes ou sequer imaginar, e tal alegria transbordará constantemente do seu espírito para inundar sua mente e seu coração, muito além do que acontecia quando você se baseava apenas nas coisas e eventos físicos e mentais da vida. Foi justamente ao perceber isso que o salmista disse o que está relatado no texto de Salmo 4.7:“Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicavam o seu trigo e o seu vinho.”. 


Comentários

  1. Que ensino maravilhoso, que alegria poder ler um texto tão significativo e bem feito. Eu fui muito edificada e aprendi muito lendo. Três niveis de alegria, que eu possa desenvolver em um nivél mais profundo e verdadeiro a terceira. Que Deus continue te enchendo de sabedoria e paz!! O irmão tem sido uma benção.

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    1. Olá Irmã!
      Obrigado por suas palavras cheias de gentileza.
      Fico contente em saber que este texto foi útil a você de alguma maneira.
      Que a Luz de Cristo brilhe através de você, cada vez mais, e abençoe a todos ao seu redor.

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  2. Deus, seja louvado para todo sempre.

    Pesquisei no Google " puseste alegria no meu coração" e me veio essa reflexão sobre as alegrias e das três que mencionou,só sentir a que criamos um cenário, mas vou dizer da segunda alegria, estava aqui pensando em jogar na mega da virada amanhã entao a mental eu nunca tive a terceira muito menos! mais acredito q seja a melhor coisa a se sentir nessa vida e nunca senti, me sinto o Pilatos na frente de Jesus quando o mesmo perguntou para nosso Senhor "o que é a verdade?".


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    1. Olá!
      É uma grande satisfação saber que você gostou deste texto. Louvo a Deus por isso.
      Obrigado por deixar seu comentário aqui.
      Que o nosso SENHOR, Jesus Cristo, multiplique sobre você a paz, a saúde, a sabedoria e o sucesso. E que a partir do ano de 2021 você fortaleça seu coração com a alegria plena.

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